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Vereadores de Manaus tomam posse nesta quarta; nova Câmara Municipal deve ser marcada por pouca renovação

By 1 de janeiro de 2025No Comments

Dos 41 atuais vereadores, 28 foram reeleitos, enquanto apenas 13 ocuparão uma vaga pela primeira vez, resultando em uma renovação de quase 32%. Confira os 41 vereadores eleitos em Manaus nas eleições 2024.
Divulgação/TSE
Os 41 vereadores de Manaus, eleitos em outubro do ano passado, vão tomar posse nesta quarta-feira (1), a partir das 17h, no Teatro Amazonas, Centro da capital amazonense.
A nova legislatura será a com o menor número de mudanças nos últimos 12 anos. Dos total de vagas na Câmara Municipal, 28 foram reeleitos, enquanto apenas 13 ocuparão uma vaga pela primeira vez, resultando em uma renovação de quase 32%.
O Avante, partido do prefeito reeleito David Almeida – que também toma posse nesta quarta – terá a maior bancada. Serão sete vereadores ao todo. Já o União Brasil garantiu seis cadeiras, e o PL quatro; o MDB ficará com três, além de outros partidos.
Apesar de ter a maior bancada na Câmara, o prefeito deve ter uma oposição mais forte no parlamento. Isso, no entanto, não deve impactar na aprovação dos projetos enviados pelo executivo municipal aos vereadores.
“Olha, se no mandato passado no qual o presidente da Câmara não era da base do prefeito e ele conseguiu aprovar muitos projetos, nesse próximo mandato a situação vai ser a mesma. Apesar de não ter a maioria na casa, o prefeito vai conseguir ter um mandato tranquilo”, explicou o cientista político Carlos Santiago.
Após a cerimônia de posse, os parlamentares seguirão para o plenário Adriano Jorge, na sede da Câmara, para a eleição do novo presidente e demais membros da nova Mesa Diretora da Casa Legislativa, para o biênio 2025-2026.
Veja como fica a composição da nova Câmara para o próximo ano:
Sargento Salazar (PL): 22.594 votos
Zé Ricardo (PT): 17.395 votos votos
Thaysa Lippy (PRD): 16.116 votos
Marco Castilhos (União): 14.621 votos
Kennedy Marques Protetor (MDB): 14.548 votos
Eduardo Alfaia (Avante): 13.218 votos
Everton Assis (União): 12.429 votos
Rodrigo Guedes (PP): 12.298 votos
David Reis (Avante): 11.285 votos
Diego Afonso (União): 10.753 votos
Joelson Silva (Avante): 10.237 votos
Aldenor Lima (União): 9.744 votos
Saimon Bessa (União): 9.625 votos
Capitão Carpê (PL): 9.583 votos
João Carlos (Republicanos): 9.499 votos
Allan Campêlo (Pode): 9.454 votos
Dr. Eduardo Assis (Avante): 9.197 votos
Gilmar Nascimento (Avante): 8.847 votos
Dione Carvalho (Agir): 8.823 votos
Elan Alencar (DC): 8.611 votos
Ivo Neto (PMB): 8.437 votos
Jaildo Oliveira (PV): 8.411 votos
Rosivaldo Cordovil (PSDB): 8.146 votos
Eurico Tavares (PSD): 8.118 votos
Professora Jacqueline (União): 8.081 votos
Yomara Lins (Pode): 8.006 votos
Rosinaldo Bual (Agir): 7.892 votos
Jander Lobato (PSD): 7.755 votos
Roberto Sabino (Republicanos): 7.579 votos
João Paulo Janjão (Agir): 7.555 votos
Professor Samuel (PSD): 7.232 votos
Coronel Rosses (PL): 7.169 votos
Raiff Matos (PL): 7.169 votos
Raulzinho (MDB): 7.001 votos
Rodinei Ramos (Avante): 6.713 votos
Marcelo Serafim (PSB): 6.646 votos
Mitoso (MDB): 6.199 votos
Rodrigo Sá (PP): 5.781 votos
Pai Amado (Avante): 5.627 votos
Paulo Tyrone (PMB): 4.670 votos
Sérgio Baré (PRD): 3.466 votos

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Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe