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Virais na internet, receitas que misturam produtos de limpeza podem ser altamente tóxicas

By 23 de janeiro de 2025No Comments

Em Itapetininga (SP), uma jovem foi hospitalizada nesta semana com arritmia e baixa oxigenação após fazer ‘misturinha’ de produtos para lavar banheiro. De acordo com o professor de química Rogério Marins, essas combinações podem ser perigosas. Misturar produtos de limpeza pode ser perigoso, alerta professor de química Rogério Marins
Carla Monteiro/g1
Receitas caseiras que misturam ingredientes e produtos de limpeza têm viralizado na internet prometendo soluções “milagrosas” para desencardir roupas, dar brilho em panelas e remover mofo, entre outras finalidades. No entanto, de acordo com o professor de química Rogério Marins, essas combinações podem ser perigosas.
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“Dependendo dos componentes químicos utilizados, a mistura pode se tornar altamente tóxica”
Nesta semana, em Itapetininga (SP), uma jovem foi hospitalizada com arritmia e baixa oxigenação após fazer “misturinha” de produtos para lavar banheiro. Na expectativa de potencializar a limpeza, ela misturou dois produtos, sendo um com ácido clorídrico na composição e outro que contém hipoclorito de sódio. Juntos, eles tiveram uma reação química que liberou um gás tóxico.
Virais na internet, receitas que misturam produtos de limpeza podem ser altamente tóxicas
Reprodução/Redes Sociais
De acordo com o professor, o ponto principal está relacionado aos produtos de limpeza industrializados, facilmente encontrados nos mercados. Esses produtos são testados e, quando utilizados corretamente com os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como óculos e luvas, não oferecem riscos.
No entanto, quando uma pessoa começa a misturar esses produtos, perde-se a garantia de segurança fornecida pelo fabricante.
“A dica mais importante é evitar, com certeza, misturar produtos de limpeza.”
Água sanitária é vilã
A água sanitária é considerada uma das maiores vilãs entre os produtos de limpeza, justamente por ser um produto extremamente forte e que libera uma quantidade significativa de gases mesmo sem ser misturada.
“Por exemplo, misturar água sanitária com um desinfetante que contenha amônia em sua composição pode resultar na formação de gás cloramina, que é altamente tóxico”, explica o professor.
Vinagre e bicarbonato não limpam
A combinação de vinagre e bicarbonato, uma das mais viralizadas na internet, chama muita atenção, principalmente porque, ao serem misturados, ocorre uma reação química que libera gás, criando uma espuma efervescente.
Segundo o professor Rogério Marins, isso dá a sensação de que algo muito eficaz está acontecendo. “De fato, essa mistura pode ser útil em situações específicas, como desentupir um encanamento, já que o borbulhar pode ajudar a deslocar pequenos bloqueios.”
No entanto, na maioria das outras aplicações, essa combinação é pouco efetiva. Isso ocorre porque o bicarbonato de sódio é uma substância básica, enquanto o vinagre é uma substância ácida. Quando misturados, eles reagem entre si, neutralizando um ao outro e formando água, gás carbônico e um sal chamado acetato de sódio.
Esse processo acaba diminuindo o poder de limpeza dos dois componentes, tornando a mistura menos eficiente do que se cada um fosse utilizado separadamente para finalidades específicas.
Pode Misturar
Marins ainda deixou uma dica para quem estiver na dúvidas sobre sobre a mistura de produtos de limpeza, que é usar o site “Pode Misturar”. Ele é simples e prático: basta inserir as classificações dos produtos que você pretende combinar, e o site informa se é seguro ou não realizar a mistura. Além disso, ele destaca os produtos mais perigosos e que exigem maior atenção.
Site informa se é seguro ou não realizar a mistura entre produtos de limpeza
Reprodução/Internet
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Dicas de segurança
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lista uma série de orientações básicas e regras para não se expor desnecessariamente a produtos químicos, além de dar algumas dicas e recomendações de armazenamento:
Mantenha os produtos de limpeza fora do alcance de crianças e animais. Eles podem atrair a atenção principalmente de crianças pequenas, entre um e cinco anos de idade;
Evite o armazenamento desses produtos em recipientes diferentes e não etiquetados;
Supervisione as crianças, não permitindo que elas acessem os ambientes onde esses produtos são guardados;
Não deixe detergentes e produtos de limpeza em geral embaixo da pia ou no chão dos banheiros;
Leia e siga as instruções descritas no rótulo de cada produto;
Evite a mistura de produtos químicos;
Garanta a ventilação quando for manusear um desses produtos destinados a limpeza, higienização e desinfecção;
Inutilize as embalagens vazias. Isso porque elas sempre ficam com resíduos, ou seja, restos dos produtos. Jogue fora as embalagens vazias, preferencialmente valendo-se do sistema de coleta seletiva, de modo a separá-las do lixo orgânico;
Em caso de emergências toxicológicas, não provoque vômito. Tenha em mãos o número do Centro de Informação e Assistência Toxicológica, o CIATox: 0800-722-600.
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O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe