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Assefe lança concurso de Fotografia amadora com tema “Onde você vê beleza em Brasília?”

O primeiro lugar será premiado com uma viagem, com acompanhante, para o Rio de Janeiro. Podem participar sócios ou não-sócios

A Associação dos Servidores do Senado Federal (Assefe) tem o prazer de anunciar o lançamento do seu primeiro concurso de fotografia, em homenagem a Francisco C. P. Silva, conhecido como Boró. O concurso é exclusivo para fotógrafos amadores e tem como tema “Onde você vê beleza em Brasília?”. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 20 de setembro de 2024 e não é preciso ser sócio da Assefe para participar. Clique aqui para ler o edital.

O concurso oferece uma oportunidade única para os participantes expressarem suas perspectivas sobre a capital do Brasil, destacando lugares, momentos e aspectos que revelam a beleza de Brasília sob diferentes ângulos. Além disso, incentiva a arte e o olhar sensível sobre a capital.

Uma das regras do concurso é que a foto não pode ser tirada de câmeras profissionais ou semi-profissionais, mas apenas de celulares. Também não podem participar fotógrafos profissionais, deixando mais justo o concurso. As cinco melhores fotos também ficarão expostas na Assefe, na galeria que dá acesso ao restaurante Don Durica.

Como participar

Os interessados em participar devem se inscrever no site oficial da Assefe, em link que será divulgado a partir do dia 2 de setembro. No site, também estão disponíveis o regulamento completo e os critérios de avaliação. A fotografia enviada será analisada por um Conselho, por um júri técnico e, por fim, votação popular no Instagram da Assefe: @assefebsb, considerando a criatividade, originalidade e a relevância ao tema proposto.

Homenagem

Este concurso presta uma homenagem a Francisco C. P. Silva, o Boró, uma figura importante na história da Assefe. Seu amor por Brasília e pela fotografia são inspiração para este concurso, que busca captar e eternizar as diversas belezas da cidade. Boró, como era conhecido, nasceu em Manaus e veio para Brasília aos 25 anos. Em 1971 começou a trabalhar na Gráfica do Senado, onde se aposentou em 2011. Pai de seis filhos, o fotógrafo também exerceu cargos de vice-presidente e conselheiro da Assefe, tendo registrado diversos eventos da Creche, dentre outros. Francisco faleceu em 2018, e dessa forma a Assefe quer que seu nome se eternize, assim como a paixão pela fotografia.

Premiação

Além de prêmios para as melhores fotografias, as cinco imagens selecionadas farão parte de uma exposição organizada pela Assefe, aberta ao público, celebrando o olhar único de cada participante sobre Brasília com a possibilidade de votação para o público visitante.

A foto mais curtida no Instagram da Assefe leva uma viagem para o Rio de Janeiro com hotel e passagens pagas e direito a acompanhante, no dia 8 a 10 de novembro, partindo e voltando para Brasília. Caso seja associado da Assefe, também terá direito a um jantar de até R$ 600.

A segunda foto mais votada ganha um fim de semana no luxuoso Royal Tulip de Brasília, com direito a acompanhante. O terceiro lugar fica com o troféu especial que exibirá a própria foto.

Serviço

Período de Inscrições: 2 a 20 de setembro de 2024

Tema: Onde você vê beleza em Brasília?

Público-alvo: Fotógrafos amadores

Inscrições e regulamento: Disponíveis no site oficial da Assefe

Premiação: 31 de Outubro de 2024

Para dúvidas ou mais informações, entre em contato pelo e-mail: assefeconcursodefotografia@gmail.com. Acompanhe a Assefe em www.assefe.com.br ou @assefebsb

Homenagem a Francisco C. P. Silva, o Boró

Conheça mais sobre a história de Boró, o fotógrafo que dá nome ao Concurso de Fotografia da Assefe

O 1º Concurso de Fotografia da Assefe presta uma justa homenagem a Francisco C. P. Silva, carinhosamente conhecido como Boró, uma figura emblemática e inspiradora na história da Associação. Seu amor por Brasília e pela fotografia se torna um legado que continua a inspirar aqueles que buscam captar a beleza da cidade por meio das lentes.

Nascido em Manaus, Boró chegou a Brasília aos 25 anos, em uma época de grandes transformações na capital do país. Em 1971, ele iniciou sua carreira na Gráfica do Senado Federal, onde se dedicou por quatro décadas até se aposentar em 2011. Durante sua vida, Francisco não só registrou imagens memoráveis da cidade e dos eventos da Assefe, mas também desempenhou papéis importantes dentro da associação, sendo vice-presidente e conselheiro ativo.

Mais do que um fotógrafo talentoso, Boró era um homem de família, pai de seis filhos, que unia sua paixão pela arte de fotografar com seu comprometimento em contribuir para a comunidade. Seu olhar sensível eternizou momentos valiosos da Creche e de diversas atividades realizadas pela Assefe, deixando um legado de imagens que revelam o carinho que ele tinha por Brasília.

Francisco faleceu em 2018, mas sua memória permanece viva através deste concurso, que tem como objetivo celebrar e perpetuar sua paixão pela fotografia. A Assefe deseja que seu nome e seu amor por Brasília continuem a ser lembrados e admirados, assim como ele sempre fez ao registrar as muitas facetas dessa cidade única. Que o legado de Boró inspire novos olhares e novas perspectivas, eternizando a beleza de Brasília em cada clique.

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe