Skip to main content

Aproveitando-se de uma divisória que serve para fechar as obras do Lounge Assefe, no corredor que leva ao restaurante Don’ Durica, a diretoria da associação está expondo fotos de dois conhecidos fotógrafos da cidade com atividade importante  no Senado Federal.

Fotos do corredor do Don’ Durica.

São quatro fotos de Orlando Brito que retratam a Praça dos Três Poderes – Palácio do Planalto e Congresso Nacional – com um importante jogo de cores aproveitando a iluminação forte do entardecer de Brasília. Brito é autor de diversas publicações sobre fotos, retratando o mundo político, e também o cotidiano brasileiro, tendo feito cobertura jornalística para diversos órgãos de imprensa como revista Veja, jornais Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo e tantos outros de circulação nacional.

O poder no foco da lente.

Ele costumava dizer que havia fotografado todos os presidentes da República desde Castelo Branco. Mineiro de Janaúba chegou ainda criança a Brasília, onde trilhou uma das mais renomadas carreiras no fotojornalismo nacional.

Uma composição de luz sobre a cúpula da Câmara.

Responsável pelo acervo de Orlando Brito, falecido em 2022, sua filha Carolina Brito, administradora de formação, trata com muito carinho de toda a coleção deixada por seu pai. “É um acervo bastante grande, mas com prazer eu conservo uma das maiores coleções de fotojornalismo político do país. Meu pai tinha muito orgulho e prazer em tudo o que fazia. Sabia da importância para o Brasil da atividade que desempenhava”, diz Carolina.

Responsável pelo acervo de Orlando Brito, falecido em 2022, sua filha Carolina Brito, administradora de formação, trata com muito carinho de toda a coleção deixada por seu pai. “É um acervo bastante grande, mas com prazer eu conservo uma das maiores coleções de fotojornalismo político do país. Meu pai tinha muito orgulho e prazer em tudo o que fazia. Sabia da importância para o Brasil da atividade que desempenhava”, diz Carolina.

Carolina Brito, gerenciando um dos maiores acervos de fotojornalismo do Brasil, acompanha a colagem do trabalho.

Ana Volpe, a outra fotógrafa a ter as fotos dispostas no corredor, é fotojornalista e videorrepórter, com bacharelado em Jornalismo, licenciatura e pós-graduação em Artes Visuais. Tem especialização nos cursos de curta-metragem, arteterapia, curadoria de arte e recentemente formou-se em Pedagogia.

Volpe; cinema, fotojornalismo e música.

Trabalha com Comunicação há 21 anos. Atualmente atua com multimídia na Agência Senado.

Tem fotos publicadas em diversos veículos de comunicação impressos e digitais, como Correio Braziliense, Carta Capital, Estadão, Uol e Folha de S. Paulo.

Volpe fez still de cinema – conjunto de imagens feitas por fotógrafo sobre o 

universo das gravações de vídeo, ou seja, um making of do filme –, fotografou para os curta -metragens “Enciclopédia do inusitado e do irracional”, de Cibele Amaral, 17 min, Brasil, 2007 (Festival de Cinema de Brasília) e “Uma noite por testemunha”, de Bruno Torres, Brasil, 2008 (Festival de Cinema de Berlim), além do curta sobre os 50 anos de Brasília, do diretor José Belmonte. São suas as fotos dos CD´s Jambrosia e Nó de Gravata.

Em Barcelona (Espanha), onde cursou Curta-Metragem, foi responsável pela edição, fotografia e câmera do curta “Inclusive Tu” (20 min, Espanha, 2007).

Produziu o programa de comportamento e cultura “Câmera Candanga”, para a TV Comunitária de Brasília (canal 12 da Net). Produziu imagens para documentário e cenário de especial sobre Renato Russo da MTV.

Expôs na sede da ONU em Washington, Congresso Nacional, Senado, Câmara dos Deputados, Museu da República, Funai e Sesi Lab. É também detentora de prêmios de fotografia no âmbito nacional e internacional.

Se as fotos de Orlando Brito vão em um sentido Praça dos Três Poderes-Congresso Nacional, as de Volpe caminham em sentido inverso, Rodoviária-Praça dos Três Poderes.

Ana Volpe e Orlando Brito; fotos em sentidos diferentes de uma mesma direção.

Para a diretora Social e de Cultura da ASSEFE, Tânia Comelli, que acompanhou a colagem das plotagens, a ocupação de espaços disponíveis com a pintura ou fotografia além de informar sobre diversos artistas torna o local mais aprazível, ainda que seja um simples corredor, pois “tudo o que se refere à cultura traz crescimento”.

As fotografias dos acervos dos fotógrafos estão disponíveis para aquisição e licenciamento em www.orlandobrito.com (61-9.9987-1407) e www.anavolpe.com (61-9.9147-8369).

A plotagem foi feita pela Extrema Comunicação Visual (61 9.8597-4740).
Ana Volpe se caracterizou por suas imagens com a decomposição fotográfica do Congresso Nacional.

Caso você tenha alguma parcela de sócio que não esteja paga e queira ficar em dia com a Associação, procure o Valdemir Oliveira na Portaria e apresente uma proposta de pagamento em até 12 vezes.
Queremos ter você de volta!

O time campeão em 1972

O time campeão em 1972

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

1. Geraldo Brito, Administração; 2. Dr. Paulo Menezes, Serviço Médico; 3. Hélio Buani, diretor Industrial da Gráfica; 4. Vavá, Coordenação; 5. Melão,Melinho, Manutenção Industrial; 6. Juarez, convidado; 7. Érito, Chaveirinho, Paraguaio; 8. Manoel, goleiro, filho do Dr. Ary, dentista do Serviço Médico; 9. Sinézio, goleiro, Manutenção; 10. Eraldo, Impressão Tipográfica; 11. Eurípedes Maninho, Linotipo; 12. Ximenes, Fotolito; 13. César, convidado; 14. Luis Mendonça, mascote, filho do Luis do Trombone, porteiro da Gráfica; 15. Eduardo, Expedição; 16. Celino, convidado; 17. Dazinho, convidado; 18. Walmir, Administração; 19. Tião, Manutenção.

Um passeio em Paquetá

Associação Atlética Senado Federal

Um passeio em Paquetá

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Pelos idos dos anos 1950, os colegas do Senado, sócios da Associação Atlética Senado Federal – ô povo bom de se associar, esses funcionários do Senado – marcaram uma partida de futebol e passeio em Paquetá, ilha na baía de Guanabara. Quem nos faz o relato é Arnaldo Gomes, ex-diretor da Gráfica do Senado: “Foi o time dos funcionários do Senado, o mascote sou eu! à frente de meu pai João Aureliano (1). Reconheci o Velho Madruga (2), que era o presidente da associação, o Arnaldo da Contabilidade (6), o goleiro Darione (3), irmão do Nerione, Zezinho (4) de gorro, Diretor das Comissões e Luiz Monteiro (5) que também veio para Brasília e foi um inesquecível diretor Administrativo do Senado. A foto deve ser de 1950, quando os servidores do Senado foram jogar em Paquetá. Viajamos numa sexta, depois do expediente no Palácio Monroe e voltamos domingo à tarde para o Rio de Janeiro. Do resultado do jogo eu não lembro, mas foi uma diversão.”

Associação Atlética Serviço Gráfico

Associação Atlética Serviço Gráfico – AASG

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Muito se fala do porquê do encerramento das atividades da associação do Serviço Gráfico. Há duas versões que explicariam o encerramento das atividades que levou, por consequência, ao fim do time de futebol.
Para Sinézio Justen da Silva, goleiro titular do time campeão de 1972, algumas regalias que eram dadas para os profissionais gráficos, atletas, criavam um certo mal- estar entre os servidores. “Por conta das partidas, os jogadores saíam antes de terminado o expediente para treinar e ainda havia a concentração que era feita nos hotéis do Setor Hoteleiro Norte, levando a que os outros colegas reclamassem do tratamento dado a quem atuava no time de futebol”, diz o mineiro de Juiz de Fora que havia chegado a Brasília pouco antes de passar a formar no time da Gráfica.
Há os que dão a explicação mais simples, dizendo que a Assefe passara a aceitar a filiação de servidores da Gráfica o que deixava com função menor a AASG o que poderia levar ao seu esvaziamento. Diante dessa possibilidade a associação foi extinta em 1973.

Eraldo!

Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!
Conheci Eraldo no início da década de 1990. Cearense, já não portava o corpo de um atleta de futebol da AASG que o técnico Rui Márcio colocava tanto no ataque – e era goleador – quanto na defesa. Sandália de couro, aquela que o nordestino incorpora como poucos ao uniforme do dia a dia, bom de conversa, ele me contava histórias de sua vida nos campos de futebol por Brasília. Se empolgava narrando suas atuações e me falando de nomes que se perderam na minha memória. Talvez minha memória não desse conta de que eu ouvia relatos que expressavam a cultura de um grupo profissional. Do tempo em que a impressão tipográfica tinha sua importância na Gráfica, Eraldo era exímio em sua função. Mas enquanto o braço da máquina subia e descia, ele tinha tempo para mostrar com o movimento de suas mãos o desenho de uma jogada.
Contava-me aos risos a atuação de seu irmão, lateral esquerdo, marcando Garrincha em um amistoso em Fortaleza. Irmãos, mãe, todos foram ao estádio assistir, mas o craque da família jogou só o primeiro tempo. Acabou substituído com o short rasgado pelo tanto de movimento que fazia na tentativa de marcar o 7 botafoguense. Ria solto lembrando dos gritos que dava para incentivar o irmão, “entra duro, não dê chance!”.
Um dia Eraldo pegou sua bolsa, recolheu seu jaleco azul de impressor e nunca mais nos vimos.
Deixou uma história de jogador, de impressor tipográfico, de bom colega.
Obrigado por todas as histórias.
Um abraço, Eraldo!

Joberto Sant’ Anna

Presidente da Assefe